A GWM (Great Wall Motors) causou impacto no Salão do Automóvel 2025 ao apresentar seus mais recentes modelos destinados ao mercado brasileiro: o robusto jipe Tank 700 e a elegante perua Wey G9 Max. O anúncio surge em um momento estratégico para a montadora, que busca fortalecer sua posição em um segmento cada vez mais competitivo, especialmente com a chegada da divisão de luxo Denza, da BYD.
Além das novas adições, a GWM aproveitou o evento para exibir o design renovado da linha Haval H6, previamente anunciado.
O Tank 700, com sua forte inclinação para o off-road, evoca o design do Tank 300, modelo já testado e avaliado. No entanto, o novo SUV apresenta uma carroceria menos angular, exibindo linhas mais agressivas e um toque de esportividade. Suas dimensões generosas – 5,09 metros de comprimento e 3 metros de entre-eixos – o posicionam como um dos maiores veículos da GWM oferecidos no Brasil, comparável a SUVs grandes como o BMW X7 e superando até mesmo o Haval H9.
No coração do Tank 700 reside um sistema híbrido plug-in potente, que combina um motor V6 3.0 biturbo a combustão com dois motores elétricos, entregando uma potência combinada de 524 cv e um torque de 81,57 kgfm. O sistema permite uma autonomia de até 90 km no modo totalmente elétrico.
A Wey G9 Max, por sua vez, é uma van executiva que se destaca pela sua bateria de 51 kW – superior à de alguns carros totalmente elétricos, como o GWM Ora 03 Skin (48 kW). O interior luxuoso inclui uma geladeira para os passageiros, controles elétricos para todos os assentos e uma TV retrátil no teto.
A GWM também revelou seus planos de expansão para os próximos anos, com a promessa de lançar 12 novos modelos até o final de 2026 e alcançar 150 concessionárias em todo o território nacional. A empresa também está investindo no reforço do estoque do centro de distribuição de peças localizado em Cajamar, São Paulo.
A iniciativa visa reduzir o tempo de espera para a manutenção dos veículos, um ponto crítico para modelos importados. A fábrica de Iracemápolis, também no interior de São Paulo, desempenhará um papel fundamental nesse processo, com a produção de um número crescente de peças nacionalizadas, provenientes de fornecedores já estabelecidos no Brasil.
Além disso, a GWM instalou um centro de desenvolvimento com 15 mil metros quadrados dentro da fábrica em Iracemápolis, com o objetivo de adaptar suspensões, freios e outros componentes dos veículos às condições e preferências do mercado brasileiro.
O Salão do Automóvel de São Paulo, após um hiato de sete anos, retorna ao Anhembi para a sua 31ª edição. O evento, que se estenderá de 21 a 30 de novembro, espera receber mais de 700 mil visitantes. Um dos destaques desta edição é a “Drive Experience”, uma pista de testes com 14 mil m² onde os visitantes podem experimentar diversos modelos das marcas BYD, Caoa Chery, Citroën, Fiat, GAC, Geely, GWM, Honda, Jeep, Leapmotor, Peugeot, Ram e Renault. O circuito inclui uma reta de 160 metros e permite testar veículos a combustão, híbridos, elétricos e 4×4, com exercícios de slalom e frenagem.